domingo, 28 de agosto de 2011

Feijão Critica

Como critico literário de um blog male e mal atualizado fico de mãos atadas para publicar amenidades como os grandes manifestos sobre os novos volumes encadernados de Shakespeare ou mesmo uma analise sintética das obras de Zíbia Gasparetto. Mas prefiro brindar vocês com pequenas doses homeopáticas sobre a nova autobiografia do desconhecido Vladimir Guntenko, o poeta, critico, cronista e dançarino renomado de polka.


A biografia desse fragelo da Rússia é dividido em dois encadernados, no primeiro escrito por sua mãe Natasha Guntenko que era totalmente analfabeta, por isso preencheu 72 pg com desenhos. Já a segunda parte é escrita pelo próprio Vladimir desde sua puberdade até os recentes anos da sua queda capilar.


Do pouco que podemos extrair sobre o primeiro encadernado é que de acordo com os desenhos de sua mãe Vladimir foi concebido no Kremlin numa noite de lua cheia e muita vodka. Entretanto a segunda parte é bastante completa e nos agracia com a história de um rapaz que queria ser um grande trompetista, mas acabou desistindo quando descobriu que para isso teria que aprender a tocar trompete.

Também temos relatos da sua extração do dente siso feita no quintal de casa que lhe causou dores crônicas e a necessidade de carregar uma vodka como alivio. Temos também seus primeiros passos no Balé da Polka de Bolshoi e o fato curioso como cunhou a expressão “reversal russa”, um meme influente na atualidade, quando sofreu um acidente com sua tia envolvendo um pote de picles e uma garrafa de Askov.


Um bom pedido, um tanto salgado, mas acompanha muito bem um pacote de pipoca cegonha. E se você gosta de capa dura e gravuras coloridas melhor ainda então.


As Crônicas de Vladimir – O leão, o guarda roupa e a feiticeira

R$ 19,90


Antonio Schmidt é o irmão do meio de Oscar e Tadeu, nunca se destacou fazendo nada na vida e então virou um critico literário de meia tigela!

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Café Pelé

Pouca gente sabe, mas essa semana estava viajando onde encontrei meu estimatoso amigo Art Vanderlay e fomos a um café desses bem cult onde só são permitido pessoas usando macbooks e polainas.

Como de costume tivemos conversas filosóficas, adultas e de extrema importância para os moldes da sociedade moderna.

Discutindo coisas como Godard, Karl Marx e pipocas de microondas.

- Só por que tem uma coloração amarela, não quer dizer que seja de sabor manteiga!

- Tens razão